Que seria de mim se não tivesse a poesia para desarmar esta bomba
que pulsa dentro dos meus medos, meus vazios,
meus infinitos e pesarosos gritos
que dou para dentro e me faz calar a dor.
Que benção, ser amiga da poesia que me acolhe nos seus braços maternais e serenos,
onde não existem vozes, juizos nem carrascos.
Aqui me debato nestes estertores solenes e singulares destas crises e convulsões, onde mergulho sem fronteira,
sem vergonha de fazer minha metamorfose nesta hibernação que me transforma definitivamente numa flor de lotus por sobre o charco do ego que tenta em vão me consumir...
Aqui eu me recarrego, me reencanto diante deste transe
onde me dispo sem pudor de expor minhas catarses,
minhas fraquezas,
aqui posso curar minhas feridas,que são minhas tão minhas,
que não suporto dividi-las com mais ninguém!
que pulsa dentro dos meus medos, meus vazios,
meus infinitos e pesarosos gritos
que dou para dentro e me faz calar a dor.
Que benção, ser amiga da poesia que me acolhe nos seus braços maternais e serenos,
onde não existem vozes, juizos nem carrascos.
Aqui me debato nestes estertores solenes e singulares destas crises e convulsões, onde mergulho sem fronteira,
sem vergonha de fazer minha metamorfose nesta hibernação que me transforma definitivamente numa flor de lotus por sobre o charco do ego que tenta em vão me consumir...
Aqui eu me recarrego, me reencanto diante deste transe
onde me dispo sem pudor de expor minhas catarses,
minhas fraquezas,
aqui posso curar minhas feridas,que são minhas tão minhas,
que não suporto dividi-las com mais ninguém!