A certa altura da vida, pontua-se na mente o que realmente é importante. Depois dos caminhos percorridos, tão vastos em experiência e aprendizado, é tempo de desaprender; tempo de se deixar levar às margens da razão. Os desejos, tão frementes, são acordes da alma, cansada de pensar e ávida por sentir, tão somente. Desejos que não nos tornam dementes, apenas pateticamente humanos.