O que sentimos, o que sofremos
Há em nós uma busca incessante por aceitação. O ser humano não suporta a ideia de sentir-se desprezado e isso acontece naturalmente. Começa as vezes com a inveja, depois a não aceitação e por fim o desprezo.
O ser humano muitas vezes parece predestinado a desprezar o outro, mas em consonância vive em busca de amor, não quer o mesmo desprezo para si.
Que bom se fosse recíproco todo amor e carinho. Se o homem pensasse um pouco mais no outro do que em si próprio. Dar para receber, cuidar para ser cuidado, amar para ser amado, ouvir para ser ouvido, falar, expressar para ter intimidade, verdade, cumplicidade.
Onde está o sentimento? Onde foi que se perdeu? Por que o homem mudou, endureceu, escondeu-se? Onde está a felicidade nas mínimas coisas? O calor humano, a amizade, a sinceridade com o outro? A humanidade precisa despertar, em suma precisa resgatar os valores perdidos. Clichê? Não! É o que vivemos hoje, o que sentimos, o que sofremos.