MINHA LIVRE ESCOLHA
Das coisas escritas, da arte que a vida imita
Que proporciona olhar a frente, vendo o quanto
De passado ainda temos
Como oráculo de um futuro
Que nunca nos é próprio.
São sempre nosso teatro
vagando entre o que é natural.
A poesia devolve estes hinos!
Como se um andarilho em cada
Parada na estrada que o leva
Há algum lugar
Olhasse a imensidão,
Dizendo
Até quando irei ver
O que eu mesmo construi?
A poesia descreve o sintoma
Cabe ao leitor
Ver o quanto de realidade
Existe nas palavras vindas.
Se podem ser oferecidas
Ao seu momento
Então as receba com um chá
Caso contrário
Percebe que nunca
Entenderá!!
O poeta pinta o quadro
Vende o quadro
E com o que ganha
Paga sua passagem
Ao interior mágico
Do mundo humano.