Que derradeiro açoite que me rasga a carne...

Que derradeiro açoite que me rasga a carne amarrado a tronco de minha inconsciência... Chagas fissuradas a deixar exposto o som de mão em punho a bater sem parar em uma porta que nunca abrirá... Não dedilho uma só nota da infértil corda enquanto ela como um açougueiro a mostrar-nos um só lado da alcatra a ser comida tem seu coração mostrado um só lado...E eu na ânsia de um amor único como um faminto me alimento de um coração de tantos...

Suacrem
Enviado por Suacrem em 10/07/2014
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