Devaneios de uma Poetisa

Estranho como certas coisas sempre estiveram lá, mas só agora fazem sentido. Detalhes, são pequenos entraves para que nossa visão se esconda em um mar de escolta perdida por uma luz, que apenas nos conduz nessa escola que dá a volta neste mundo imenso, denso, quebrado dentro de um cadeado lacrado há 7 chaves.

E depois se pergunta porque se ilude, no meio de tantas cores, e tantos amores, que esperam que lute por um beijo seu. Ora essa, onde está minha educação? Um simples gesto de um ombro amigo questiona completamente nossa razão.

Tudo que eu queria era que você, completo estranho, estivesse lá, em um lugar onde o mundo se conhecia e a luz partiria para nos iluminar.

Mas não precisa me ouvir. Sou apenas uma menina, uma pequena bailarina, dançando no meio de palavras, que saem pelos meus dedos, agrupando-se em frases.

Porém, meu caro amigo, não diga-me depois que não te avisei. Tudo estava lá, só você que não quis ver.