"Por favor, olhai os lírios do campo..."

Meu comentário ao texto profundo, lúcido e reflexivo de Ana Bailune, também um dos centros fundamentais  de minha luta nesta vida, pois não concebo a crueldade e covardia contra os animais. Uno-me a todos, todos que buscam a conscientização sobre o fato de que todos os seres viventes merecem o respeito do ser humano. Todos foram criados pela mesma centelha, são habitantes-irmãos nossos, e o que acontecer à este planeta, afetará a todos nós, sem nenhuma, nenhuma distinção.

http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/4864183

 
O mundo está mesmo terminando - o mundo dos chamados seres "humanos" porque hoje eles, os tais humanos já não tem qualificação, não há nome para se dar a barbárie contra os animais -- e é bem como vc. diz: acham bonitinho o filhote de raça, levam pra casa e depois o abandonam para morrer... não existe cão de rua, existe um ser humano monstruoso, irresponsável que um dia o abandonou à própria sorte. Cada cão que vemos abandonado na rua, passando ao léu, sem destino, doente, magro, ou mesmo "ainda parecendo saudável" (pois logo estará doente de fome e sede e frio), cada cão chamado "cão de rua" traz atrás de si, de sua história, um monstro desumano e cruel que um dia o abandonou. Não há perdão, não pode ter perdão o abandono e muito, muito menos ainda para os atos de crueldade para com esses inocentes que não sabem falar, nem pedir, que não podem se defender. Se há um inferno, nem o demônio os aceitará lá.


Foto: meu pequeno "Teco" encontrado   com 2 irmãozinhos no mato, há um mês, lá deixados para morrer de fome, sede e frio. Foi um acaso este encontro ou foi a mão de um anjo que me levou até eles ? - não o meu anjo, mas o anjo deles, que não os deixou morrer.
 
                                   ""Cântico de Esperança
                                      fazei-vos em mim!
                                      Fazei-vos em mim!
                                      Depois, poderei cantar-vos
                                      de verdade
                                      e enfim.""
                                                          -- Zuleika dos Reis


 
 
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 03/07/2014
Reeditado em 03/07/2014
Código do texto: T4868221
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