Amor: o único infinito tangível

Estar no amor não é fácil. Viver no amor é mais difícil ainda.

Quando nos envolvemos a uma pessoa, parece que ela se torna o nosso tão precioso oxigênio que, por mais que tentemos evitar o processo de respiração, involuntariamente o nosso organismo se encarrega de fazê-lo por nós.

A gente acha que qualquer mínimo detalhe que a pessoa deixe, possa vir a ser uma pista. É ridículo. Acabamos nos tornando vítimas submissas e ensandecidas de um sentimento que, por natureza, deveria ser apenas singelo e doce. É um cárcere enlouquecedor.

E a partir daí surgem as incertezas, a síndrome da insuficiência, a insegurança, os dramas, o caos interno e, principalmente, o medo de não corresponder em atitudes e na vivência diária, tudo aquilo que guarda no coração.

O amor é o único infinito tangível. Podemos senti-lo das mais diferentes maneiras. Muitas vezes não tão agradáveis, porém reais e avassaladoras.

Amar é a guerra mais cruel e interminável entre dois fortes oponentes: você e você.

Tem que existir muita coragem para enfrentar as batalhas que o amor vai te instigar a lutar.

Mas, se todo esse esforço for pela pessoa certa, não tenha medo. Vai valer muito a pena.

Jey Leonardo
Enviado por Jey Leonardo em 01/07/2014
Reeditado em 02/07/2014
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