Amor: o único infinito tangível
Estar no amor não é fácil. Viver no amor é mais difícil ainda.
Quando nos envolvemos a uma pessoa, parece que ela se torna o nosso tão precioso oxigênio que, por mais que tentemos evitar o processo de respiração, involuntariamente o nosso organismo se encarrega de fazê-lo por nós.
A gente acha que qualquer mínimo detalhe que a pessoa deixe, possa vir a ser uma pista. É ridículo. Acabamos nos tornando vítimas submissas e ensandecidas de um sentimento que, por natureza, deveria ser apenas singelo e doce. É um cárcere enlouquecedor.
E a partir daí surgem as incertezas, a síndrome da insuficiência, a insegurança, os dramas, o caos interno e, principalmente, o medo de não corresponder em atitudes e na vivência diária, tudo aquilo que guarda no coração.
O amor é o único infinito tangível. Podemos senti-lo das mais diferentes maneiras. Muitas vezes não tão agradáveis, porém reais e avassaladoras.
Amar é a guerra mais cruel e interminável entre dois fortes oponentes: você e você.
Tem que existir muita coragem para enfrentar as batalhas que o amor vai te instigar a lutar.
Mas, se todo esse esforço for pela pessoa certa, não tenha medo. Vai valer muito a pena.