Breves conselhos de um psicanalista nas horas vagas.
O céu estrelado de uma noite igual a todas que já vimos.
O vento gélido, como o suspiro de um amor não correspondido.
Confrontos mentais surgem do nada, do mesmo modo que desaparecem.
Aquele instante em que desejamos ficar sozinhos, deitados na cama, enrolados em vários cobertores.
Somos pessoas diferentes em um mesmo molde.
No mesmo dia somos azuis com o céu e vermelhos como o sangue.
Sentimentos variados, um abismo que não escavamos.
Seu problema pode estar do outro lado da cidade ou dentro de sua mente.
Precisamos apenas encontrá-lo, como se isso fosse algo simples.
O maior problema é aquele que está dentro de nós.
Ele que nos impede de andar para frente.
Sei que parece uma frase batida de livros de autoajuda, mas é um conselho válido.
Nem o mais belo sorriso, aquele que mistura doçura e mistério, pode quebrar a parede de uma mente agoniada.
Imagine-se no alto de uma montanha, onde se pode ver toda a grandiosidade do oceano.
Em poucos segundos, o oceano seca e a montanha não passa de uma vegetação rasteira.
Isso é o que acontece em mentes sem orientação.
Se o fogo é bom, deixe queimar.
Deixe a rosa desabrochar.
Por isso, caro leitor, quebre as correntes que predem sua mente e siga ao rumo do horizonte infinito.