POR FALAR EM FELICIDADE...
Diria que felicidade é essa busca constante e incessante do homem pelas coisas finitas e mutáveis que, muitas vezes, levam-no a pensar que felicidade não existe, já que ele procura, justamente, nas coisas supérfluas, transitórias e descartáveis. Esquece-se, o homem, que a felicidade está na vontade de ser feliz, de buscar essa felicidade a partir de si próprio e, também, nas coisas simples da vida.
Trabalhar torna o homem feliz, pois o trabalho agrega valores indispensáveis à vida, como, por exemplo, a família (o trabalho permite que o homem se case, viva em um lar, constitua família, crie seus filhos). Fazer o bem traz felicidade, pois é realizando obras e praticando a caridade que ele se aproxima dos preceitos de Deus e, com isso, torna-se feliz. Amar o próximo enche-nos de felicidade já que passamos a praticar um dos mandamentos da lei de Deus. Ser ético e preservar os bons costumes também nos traz felicidade e nos permite ser exemplo para os demais e, isso, com toda certeza, nos traz felicidade. Entretanto, a felicidade também é pessoal, de pequenas coisas, gestos, detalhes... Nada se compara a chupar um picolé numa tarde quente de sol naquela pracinha onde se pode ver o pôr do sol logo em seguida; tomar banho de bica em dia de chuva grossa é capaz de trazer uma imensa felicidade para quem espera, ansiosamente, esse dia chegar; voltar a nadar no açude de sua infância lá na fazenda e, ao sair dele, pegar uma rama de batata-doce e cortar no dente, para relembrar os tempos em que bata-doce nas vazantes era motivo de encher a barriga e eliminar os vermes, é pura felicidade!; chupar uma cajarana, comer uma goiaba, lambuzar-se com uma manga do pé do quintal do vizinho, tudo isso traz felicidade... Rir de si mesmo com a bobagem que fez metendo os pés pelas mãos naquele dia em que nada deu certo também ajuda a ser feliz...
No entanto, quando pensamos em felicidade (em nosso íntimo), pensamos em fazer amor com aquela pessoa a quem amamos tanto... E aí não importa se esse amor é numa ilha deserta, num palácio dos reis de França ou se é na nossa casinha de porta amarela. E importa muito menos se estamos dentro de um açude, chupando a fruta da mangueira do quintal vizinho ou se a goiaba era deliciosa... Nada importa... Pois o desejo de ser feliz nos remete, primeiramente, ao outro, àquele em quem pensamos tanto e que, por ele, desejamos tanto ser felizes.
Pode tudo acontecer, mas a primeira ideia de felicidade que nós temos é o desejo de conservar ao nosso lado a pessoa a quem amamos. É para ela que vai o nosso momento de felicidade, de plenitude, de êxtase e paixão. E isso é felicidade, pois queremos dividir o que sentimos, o que queremos e o que pensamos... Mesmo que seja com os pés descalços andando por terra de barro e lama...
Imagem da Web
Diria que felicidade é essa busca constante e incessante do homem pelas coisas finitas e mutáveis que, muitas vezes, levam-no a pensar que felicidade não existe, já que ele procura, justamente, nas coisas supérfluas, transitórias e descartáveis. Esquece-se, o homem, que a felicidade está na vontade de ser feliz, de buscar essa felicidade a partir de si próprio e, também, nas coisas simples da vida.
Trabalhar torna o homem feliz, pois o trabalho agrega valores indispensáveis à vida, como, por exemplo, a família (o trabalho permite que o homem se case, viva em um lar, constitua família, crie seus filhos). Fazer o bem traz felicidade, pois é realizando obras e praticando a caridade que ele se aproxima dos preceitos de Deus e, com isso, torna-se feliz. Amar o próximo enche-nos de felicidade já que passamos a praticar um dos mandamentos da lei de Deus. Ser ético e preservar os bons costumes também nos traz felicidade e nos permite ser exemplo para os demais e, isso, com toda certeza, nos traz felicidade. Entretanto, a felicidade também é pessoal, de pequenas coisas, gestos, detalhes... Nada se compara a chupar um picolé numa tarde quente de sol naquela pracinha onde se pode ver o pôr do sol logo em seguida; tomar banho de bica em dia de chuva grossa é capaz de trazer uma imensa felicidade para quem espera, ansiosamente, esse dia chegar; voltar a nadar no açude de sua infância lá na fazenda e, ao sair dele, pegar uma rama de batata-doce e cortar no dente, para relembrar os tempos em que bata-doce nas vazantes era motivo de encher a barriga e eliminar os vermes, é pura felicidade!; chupar uma cajarana, comer uma goiaba, lambuzar-se com uma manga do pé do quintal do vizinho, tudo isso traz felicidade... Rir de si mesmo com a bobagem que fez metendo os pés pelas mãos naquele dia em que nada deu certo também ajuda a ser feliz...
No entanto, quando pensamos em felicidade (em nosso íntimo), pensamos em fazer amor com aquela pessoa a quem amamos tanto... E aí não importa se esse amor é numa ilha deserta, num palácio dos reis de França ou se é na nossa casinha de porta amarela. E importa muito menos se estamos dentro de um açude, chupando a fruta da mangueira do quintal vizinho ou se a goiaba era deliciosa... Nada importa... Pois o desejo de ser feliz nos remete, primeiramente, ao outro, àquele em quem pensamos tanto e que, por ele, desejamos tanto ser felizes.
Pode tudo acontecer, mas a primeira ideia de felicidade que nós temos é o desejo de conservar ao nosso lado a pessoa a quem amamos. É para ela que vai o nosso momento de felicidade, de plenitude, de êxtase e paixão. E isso é felicidade, pois queremos dividir o que sentimos, o que queremos e o que pensamos... Mesmo que seja com os pés descalços andando por terra de barro e lama...
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