SINA DE UM BALDO
Caprichei no meu instinto pra ver se angariava alguns trocados,
No entanto levei bordoadas e incompreensão de todos os lados.
Entrei falante e de repente encontrei os roazes calados.
Cerquei a consciência e voltei aos meus antepassados.
Acho que meu quinhão genealógico ficou nos desamparados.
Pois de tudo que fiz não usufrui e nem obtive os meus legados.
De mente aturdida na beira do abismo dos desmiolados,
Sinto uma mão que me tateia e os anseios são tocados.
Corrijo minha ignorância pelos meus erros acanhados.
Assombro meus entes queridos pelos meios desraigados.
Porém assimilo o ambiente e fujo dos desarranjados.
Portanto tenho a sina de um baldo querendo os acasalados.