Labirintos de almas
Punhos cerrados nessa alma de tantas fases
Enlouquecida numa vivida nocao interminavel
Enquanto a cerca de um intuito delineado
As selvas de labirintos nesse peito sedento
Nem mais nessa respiracao arfante entre nos
Quando ponderamos misterios invisiveis
Nessa vida contornada de apelos enterrados,
Nao nos entendemos num tom de paralelos
Enquanto sonhamos a ignorancia que um dia
Torna a maturidade envolta de pergaminhos,
Tantos a ponto de nos tornarmos eternos
Quando nos rompemos diante nosso espelho
E mesmo cegados na furia de prosseguir
Nossos destinos tao mudados agora
Quando percebermos a intensa relacao do ser,
Resplandeceremos a magia de uma inspiracao
Que denota a paixao real sem a decomposicao
De elos mesmo em fragmentos de almas,
A ponto de uma eternidade mais coesa...