"O que ficará da Copa?"
O jogo das "perguntas que não querem calar" (a que dá título a esta nota para uma dissertação acerca de um tema da atualidade) está em campo. E que campo esse, não? Parece fértil, adequado ao plantio de apostas nas soluções para os problemas dos "elefantes brancos" que consistirão os estádios reformados -- para não falar nos que foram criados ad hoc, no caso da Copa 2014.
Green fields of (our) home, just for the foreigners to see. Yes, nós temos bananas. And some more things to share... But why should we care? The game is on -- there are players everywhere...
Brincar nos verdes campos do Senhor Brasil: quem não quer? Nossos bosques têm mais vida -- tinham, até parte (extensa!) da Amazônia ser vendida aos comedores de nossas riquezas naturais...
Povo maravilhoso, culto... Esconde um sorriso nato, a graça de ter nascido em berço esplêndido, a mulher cuja beleza sintetiza a elegância universal feminina... Povo que bate um bolão entre cinco da madruga e nove da noite, indo e voltando em coletivos lotados (em que não falta calor humano, haja vista a quantidade de gente se espremendo).
Ó Terra Brasilis! A bem suada -- e abençoada -- terra de um povo que já nasceu lutando! Que o mundo possa olhar bem para o nosso povo e ver que somos todos marcados pelo que nunca será novo: o nosso acolhimento aos necessitados, os refugiados, os que têm sede de abrigo.
O jogo continua -- com ti nua, Terra Adorada, Idolatrada.
E eu gostaria de, mais por necessidade de deixar a questão em aberto do que por mero capricho, responder à pergunta que gera este meu texto inconcluso e meio confuso (perdoem, mas estou, na altura de meus trinta e sete anos e meio, sempre reaprendendo a escrever) lembrar que muitas perguntas ficarão após o final da Copa. A começar por esta, que nomeia esta nota brevíssima.