A vida, aos meus olhos
Vejo a vida, não como um jogo mas, como um labirinto perpétuo e nele existe algumas dicas de como, digamos, se sair o melhor possível. Você não pode correr atrás de quem não está a sua frente, não pode voltar por quem não vale a pena olhar para trás, não pode entrar em algo que você sairá ferido, nesse labirinto o masoquismo é proibido, mas seus participantes sempre agem para se machucar, são pessoas que acima de tudo querem a pequena ilusão de um amor, mesmo que não seja duradouro, só querem um amor pois não conseguem viver sozinhas. Existem aqueles que se saíram perfeitamente bem, são eles que quebraram as dicas do labirinto, eles são corajosos, mas sabe...Eles não pararam de seguir essas normas a toa, eles sabiam que alguém lá na frente, ou atrás, ou em qualquer lugar, faria o mesmo por eles.
Bem, estou a pouco tempo nesses becos sem saída, nessa solidão tão indecisa aprendi que não posso derramar rios de lágrimas por uma pessoa que não as secaria; eu não posso criar uma expectativa tola sobre alguém que ao saber de meus sentimentos iria me usar de forma desprezível; não posso imaginar um futuro maior que uma semana; não posso obrigar alguém a ficar comigo, mas posso fazer com que não esqueça que sou um diamante, e diamantes não se quebram, podem ser roubados, ou perdidos, ou algo assim, mas comigo nada disso irá acontecer, você só poderá ficar olhando algo que não é mais seu, algo que um dia você trocou por uma bijuteria, algo que ao mostrar para a que veio ao mundo, não para ser desprezada mas para ser como um castigo aos olhos dos que um dia tentaram lhe arranhar. Eu vim para simplesmente ser um pecado aos olhos dos certos, para fazer chorar àqueles que ousaram me trocar.
Não importa a metáfora usada, mas sim sua mensagem. A vida é curta para desperdiçar com coisas vagas e sem fundamento. Não se pode matar e morrer por uma droga letal.