A ignorância das certezas: preconceitos e intolerâncias.
Tanta informação! Sobrecarregados, encontramo-nos, em um mar de estímulos. Então, como é possível um ponto final? Como ser categórico com o que quer que seja?
O tempo, exíguo, escapa e, com ele, a pretensão da completude. Vivemos na janela do trem da vida! Vultos, delineios e cores, sombras, aromas e rumores são tudo o que temos e, com isso, tentamos determinar o que somos.
As coisas mudam, mas mudam muito mais pela mudança de nossa percepção sobre elas. Conceitos e valores mudam com experiências e reflexões e, com eles, a realidade, que é apenas uma percepção. Como disse Shakespeare: "Nada é bom ou mal, o pensamento é que faz as coisas assim.".
Então, por favor, o mundo clama, deixe a arrogância de lado, seus preconceitos e intolerâncias, abrace a vida e a sabedoria do diverso na adaptação constante.
Aceite que a dúvida é a única certeza, que a definitividade é transitória e que a verdade é apenas uma versão.
Abraço!