Essa ideia de curar um amor...

Essa ideia de curar um amor com outro nunca funcionou comigo. Eu nunca consegui substituir pessoas no meu coração. Eu precisava chorar todas as lágrimas possíveis, derrama-las até não aguentar mais pra quem sabe assim esquecer.

Não conseguia estar com o coração cheio de mágoas de alguém e sair por aí em busca de um pseudo remédio pra curar minhas feridas.

Eu me curava sozinha. Eu me curava chorando, sofrendo, me lamentando, relembrando.

Mas eu me curava. Eu não usei ninguém de tapa-buracos e tenho um certo orgulho de mim mesma por isso. Porque eu não precisei fingir pra alguém que gostava dela, não precisei falar mentiras por estar gostando e não tive aquele típico problema de estar com uma pensando em outra. Graças a Deus.

Acredito que pra alguém ter tamanha audácia de usar o sentimento do outro pra curar um próprio que não deu certo é total falta do que fazer, somando com uma falta de caráter sem tamanho.

E acredito mais, alguém de verdade, que tem um certo caráter que é motivo de orgulho pra si próprio, não precisa usar ninguém pra esquecer um amor falido. O amor vem. Vem e nasce bonito, e floresce, e serve de inspiração pra todo mundo. Porque é sincero, é amor construído com base firme, com base verdadeira.

E são desses amores que eu tenho orgulho, que eu tenho vontade de levantar uma bandeira e dizer “eu apoio esse amor”. Porque não há nada mais bonito do que um amor construído na verdade, na sinceridade, na lealdade. Não há nada mais bonito que um amor real, um amor de verdade. Sem máscaras e nem escrúpulos. Um amor. Simples, mas verdadeiro. Pra ninguém colocar defeito.

Débora Laís
Enviado por Débora Laís em 10/06/2014
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