Oque somos

Pelas alternancias numa breve conturbacao impulsionada

Dentre uma magia que nao desfalece almas vividas

Nessa transparencia delimitada num infinito maior

Ponderemos mais um toque de pequena lucidez,

Enquanto matizes de um horizonte refletem

Mais um tempo denominado em perfuracoes,

Encobertas num sentimento sempre composto.

Mas nao mais nos detemos pois somos eternos,

Numa eternidade que nos consome adiante.

E ainda de alma nua nos perseveramos a contento

Na orquestra de um tom de algo sempre novo

E nao bastando, temos somente o presente,

A cada momento somado sem percebemos,

A grandeza de um dia a mais num tom de afinco

Entre detalhes na era de contornos intensos

Transpiramos cada poro numa alma mais vasta...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 10/06/2014
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