Escolhas

O que aflige é essa necessidade de fazer escolhas. No fundo não se sabe se o que se faz é realmente o que se quer. E fica sempre aquela dúvida de que o outro caminho poderia ter sido melhor. Por isso tantos decidem em se deixar escolher. Como se essa fosse a única opção para fugir da responsabilidade de ser ou não feliz. Ledo engano! A atitude da espera em se deixar ser escolhido e se deixar levar é também uma escolha e uma armadilha que torna o escolhido prisioneiro do que poderia ter sido, daquilo que poderia se ter vivido. Então sejamos irremediavelmente incontroláveis e desnudos, façamos caminhos, sejamos imperfeitos, nós e as nossas escolhas. E se for preciso recomeçar que possamos aprender a arte da reconstrução de novas passagens ou arrematar o que não foi vivido e dar sentido a essência. Sejamos as nossas melhores respostas.