Home sweet home – o homem, a gata e a fome.

Pobre e desgraçada gata abatida pelo infortúnio da fome.

Curva o corpo, dança com o pescoço e mantém os olhos fixos

As mãos, que antes, quando do mesmo lado do vidro,

Eram solícitas e afáveis, agora, com destreza, puxam o pano,

Pois a luz já incomoda o escuro que favorece o sono.

E a ela a liberdade como chance, o contrário para quem a deu -

O homem, benfeitor, solitário e prisioneiro em seu home sweet home.

EuMarcelo
Enviado por EuMarcelo em 08/06/2014
Reeditado em 22/11/2019
Código do texto: T4837493
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