Home sweet home – o homem, a gata e a fome.
Pobre e desgraçada gata abatida pelo infortúnio da fome.
Curva o corpo, dança com o pescoço e mantém os olhos fixos
As mãos, que antes, quando do mesmo lado do vidro,
Eram solícitas e afáveis, agora, com destreza, puxam o pano,
Pois a luz já incomoda o escuro que favorece o sono.
E a ela a liberdade como chance, o contrário para quem a deu -
O homem, benfeitor, solitário e prisioneiro em seu home sweet home.