Ele se camufla nos braços da sua ama e senhora,
 
escutando a sinfonia da chuva que chora.
 
Vez ou outra, 


seu semblante se esgueira pela cama, 

alcança o limiar da janela, 

resgatando momentos entorpecidos. 
 
Na madrugada ele suspira,

quem sabe até se recorde,

dos momentos que viveu,


entre a  sinestesia das cores de uma escrava 

e o filigrana emoldurado da outra que é sua dona.


 
Railda
Enviado por Railda em 08/06/2014
Reeditado em 20/01/2016
Código do texto: T4837346
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