O contraste da evolução humana com o seu próprio comportamento
Em um ano desses passados, não me recordo bem o qual, escrevi sobre o nascimento de um Estatuto onde ao beneficiar as crianças e os adolescentes, podavam os direitos dos pais em educá-los, para uma Sociedade cheia de vícios que os tornavam e tornam, ainda mais aquém de uma educação adequada ao meio em que vivem. Hoje não vejo com bons olhos uma nova Lei prestes a ser sancionada, também voltada aos nossos herdeiros, dando-lhes uma liberdade total de denunciar qualquer tapinha, tapinha esse que não passa além de um alerta ao seus mal feitos e que ao meu ver, se bem dada e na hora certa só educa, pois assim foi comigo, com meu pai e com todos os seus antecessores. Mas como somos reféns daqueles que nós mesmos elegemos para nos representar, que engulamos mais esse absurdo sem gritos.
Não que eu seja a favor do castigo árduo, da violência ou de transformar o que seria para educar em tortura ou uma agressão e que mais tarde possa fazer com esse educando se vire contra todos e se perca de vez numa Sociedade ainda em aprendizado. Não sei porque mas, fiel à crendice de que a evolução ainda é o melhor caminho para a educação definitiva, acredito piamente que esses costumes irão aos poucos desaparecendo sem a necessidade de uma Lei para tal fim, estamos muito precisando de Leis, mas de Leis mais firmes e não relaxadas, quando o assunto é tão sério. Se me perguntarem, como educou seus filhos? Responderei com prazer: com muito amor e carinho e com o chicotinho na hora e dosagem certa e querem mesmo saber, todos têm por mim respeito e acho que até admiração, por não tê-los deixados à deriva em nossa Sociedade tão capenga de bons seguidores de uma boa educação e também jamais me arrependi de ter dado neles alguns tapas, mesmo que isso me fizesse depois isolar, para que não observassem meu desapontamento por aquela atitude. Mas quando digo que um tapinha educa, estou dizendo também que ele tem que vir acompanho de hora certa, de respeito e amor, para que o educando perceba o seu erro e assimile aquilo que queremos lhe passar.
Sei que muitos irão me crucificar, mas também sei que aqueles que assim como eu até hoje sabem como viver numa Sociedade sem feri-la, é porque também receberam uma educação idêntica e não culpam seus Pais pelos erros hoje cometidos, porque mesmo depois que crescemos ainda podemos jogar por Terra, toda uma educação se não estivermos o tempo todo vigilantes. Viver em Sociedade sem atropelos é bem mais difícil do que aqueles que querem nos reger imaginam. Sem falar que uma boa educação requer também uma boa dose de religiosidade, seja que Religião for, desde que a mesma esteja voltada para os princípios de uma educação moral e espiritual evolutiva, sempre é benquista quando se tem por fim, a inclusão do indivíduo na Sociedade sadio, respeitoso e por que não dizer, amoroso com todos e com tudo aquilo que lhe fizer bem e ao seu próximo. Um até breve, mas que eu volto eu volto, sejamos felizes. A! o texto a que me referi no início tem como título, Só Deus na causa, escrito no ano de 2007 e é uns dos meus textos mais lidos até hoje.