Nossas compenetracoes

Algo incrustado na alma sem os favores de uma vida va

Ainda que perduremos numa fatia meio inerte

Nos conduzimos por paredes instaveis,

Numa divisao de sentimentos agrupados

Num entendimento de uma forca posterior.

Habitamos a sensacao de uma declaracao natural

De homens que permeiam a sondagem maior,

De caminhos trancados na alma e assim,

Pela noite, quando anjos tambem aprendem,

A sonhar entre homens que habitam o solo,

Na imagem de um tom sem mais nomes.

E a cada parcela de uma vida que nos transforma

Sem mais impedimentos, sem mais dolos,

Sem mais receios, nos conduzimos por fatias,

E denominamos cada momento como importante.

Mas em nosso seculo, somos uma gota incomum

Quando sonhamos e nos permitimos ser,

A simples composicao interminada do destino,

Enquanto penetramos na alma a espreita do sentido

Que nos eleve sem discordancias tantas pra que

Sintamos com mais intensidade o que podemos.

E nesse destino emaranhado de tantos espinhos,

Um dia reuniremos flores da alma que sigam,

A forca de uma identidade mais prospera,

Quando nos atemos e nos formamos na maestria

De sonhos tao reais e abstratos na loucura de sermos

A possibilidade unica de vida enquanto suspiremos,

Ainda na vastidao de tantos caminhos por vir...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 06/06/2014
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