O mar

Enquanto contemplo este mar, observo detalhes que a poesia nos serve.

Tão solitario é o mar, infindo.Quantas historias assistidas! Historias de fracassos, sucessos, pranto pungente, murmurios afetivos, desejos apaixonados...tudo bebido neste mar.Um mar de sonhos apetecidos, perdidos pelo tempo afora, talvez.E fico olhando seus ensinamentos daqui desta varanda, com meus olhos encantados de tanta beleza.O mar se entrega por inteiro, as vezes em algumas ondas se permite viver, cai, levanta, se supera.Joga fora o que não serve para suas idas e vindas.Está sempre recomeçando.Em brumas envolventes abraça a vida, se faz berço do sol e da lua. E ainda canta o amor pra gente escutar.(Antonia Zilma