Nós que desatamos...
“Quando as palavras não chegarem mais ao seu coração eu deixarei de te escrever” ou “ Não importa o que cause nossa separação sempre iremos reatar” ou “ Não vou deixar o amor ficar empoeirado, todo dia irei tirar qualquer pó que queira deixá-lo assim” ... Pois é, tantas e tantas e outras palavras, que como dizia Cássia eller “ Como poder jurar que essa paixão jamais será... Palavras, ao vento...” Mas terminou sendo... e quem diria? Quem diria que esse dia um dia iria chegar, pois é, ele chegou e que bela e triste redundância nessa frase, mas é assim que funciona. Aos poucos cada um foi para o seu lado, a distância, a saudade, o último adeus, a escolha, o livre arbítrio falou mais alto e decidiram seguir, não mais juntos, mas separados, um ali, outro ‘acolá’, foram em frente! Quem diria que todos aqueles planos acabaram assim, as promessas, os sonhos, o amor, o amar, o infinito que era dela e ele quis guardar e levar para um dia devolver, as fotos que ficaram com ela... Como diz Leoni “O que vai ficar na fotografia, são os laços invisíveis que havia...” E eles ficaram estes ficarão para enfeitar os sonhos daquela linda mulher, porque laços são belos, laços enfeitam, não ficaram ‘nós’, pois foram (fomos) desatados todos eles, pois é melhor do que cortar ou cegar, ficou os laços, laços invisíveis que só quem amou um dia poderá enxergar a doçura que existe por trás de cada um desses belos e encantadores enfeites.