a fonte que me alimentava
preciso de paz pra viver
pra beber da vida todo o ar que meu ser necessita.
não quero nada de ninguém,só o que me é de direito.
Roubam minha paz,minha calma,e dizem tenha paciência??
Mais como se pode ter algo que lhe é roubado a todo momento.
queria muitas vezes não ouvir tantas coisas que me ferem.
ver coisa que me magoam...
mais enxergo o que não queria,mais vejo o que não podia.
e não tenho e nem posso mudar ,uma escolha deles.
mesmo se olhassem com os olhos da alma,essa dor seria intensa.
vem em mim as mazelas que não sei curar.
a dor que não sei cuidar.
a vida que desaprendi a amar,pela maldade que a mim foi imposta.
qual vida cuidará de mim se todos ao meu redor vivem tão mal.
como cuidar de quem me mata a cada dia...
como beber do amor,se a fonte que me alimentava morreu?
Rio,31/05/2014
vania araujo
chris lopes