Comportamento humano, a difícil arte de controlá-lo
É inegável a evolução humana desde a sua chegada ao Planeta Terra. Conseguimos visualizar de longe teus prodígios nas diversas áreas a que se propôs entregar de corpo e alma para o seu aperfeiçoamento moral e espiritual, mas no entanto ainda temos que admitir que uma pequena fração destes seres teimam em continuar achando que tudo aquilo que existe na Terra é seu e tão somente seu, não cabendo em seu raciocínio que os demais também devem daqueles objetos tirarem proveito. Muito embora termos evoluído bastante como disse anteriormente, ainda me causa espanto certos conceitos adquiridos creio eu, por alguns habitantes terrestres de se veem no direito de apropriar de um bem que sabe o mesmo não lhe pertencer, mas simplesmente lança mão daquele bem achando que jamais será questionado sobre tua ação indevida.
Venho há anos observando esse comportamento que a meu ver, não passa de uma criação relapsa ou um pouco desleixada, mas também não posso deixar de ressaltar que alguns mesmo tendo uma criação, vamos dizer de primeira linha, no entanto jogam tudo pro lado e partem para o: não aprendi nada, por isso ajo assim. Me incomoda ainda mais quando esses indivíduos se apropriam de bens que pertencem a uma Organização não Governamental e são adquiridos a duras penas, através de doações, onde os que a administram tentam depois do flagrante resolver tudo na diplomacia, na intenção de fazer com que aquele elemento consiga mudar o seu conceito de vida e o mesmo passado algum tempo, volta a repetir esse ato alheio aos princípios morais de uma Sociedade sadia ou que pelo menos tanta assim ser.
Sem querer ser a palmatória do mundo, tenho que admitir que nesses casos diplomacia não resolve, então temos que partir para um castigo e que esse castigo não seja uma coçadinha de cabeça, caso contrário seu efeito será nulo. Baseio meu pensamento em fatos reais por mim presenciados e não por mera aceitação de prosas de esquinas, que aliás muitas vezes causam uma injustiça mais tarde irreparável. Ensinar conceitos morais a velhos adeptos dos vícios daqueles que pensam que tem de agir conforme sua consciência e não nos moldes da Sociedade em que vive, é tarefa árdua e muitas vezes temos que tomar medidas duras, mas com responsabilidade, para não cairmos mais tarde nos remorsos de um carrasco. Educar é uma missão, mas passar a mão na cabeça e fingir não enxergar o óbvio, é omissão.
A esses que agem dessa maneira cabe mais tarde o lamento de não ter pesado a mão na hora certa, por estarem agora colhendo os frutos da negligencia, do ver e não ver, de acharem que a Sociedade é responsável por um dever único e exclusivo seu. Ainda acho que o controle de nossos atos, do nosso comportamento está na família, nos exemplos que ela pode dar a todos os seus integrantes, com responsabilidade e amor, porque não. O amor na dosagem certa sem exagero por si só já educa. Por isso vamos continuar amando, mas querendo sempre a melhor educação por parte de quem amamos, se dermos esse amor com respeito, com certeza vamos recebe-lo com respeito. Um até breve.