Falar

De coisas que escrevo
e jogo no lixo.
De lágrimas que escorrem
e tenho que enguli-las.
De amores inúteis
e inexistentes.
De amores só na
minha mente.
Do faz de conta
que não conta.
Do delirio de sonhos
que nunca serão
realidades.
Da vontade e do
desejo sufocado.
Do amanhecer, do
entardecer sem
te ver.
Mas quem é você?
Um ser que não vejo.
Só sinto a imensidão
do vasio.
E a impotência
diante dos fatos...
martamaria
Enviado por martamaria em 10/05/2007
Código do texto: T482179
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