Rape-me

Já somos todos filhos órfãos, já somos todos o efeito de guerra, tudo o que nos fizeram, e o que nos farão, nunca nos disseram adeus, nunca deram mais que uma escolha, crescemos a unhadas em meio a lobos, viemos rastejando, não disseram-nos adeus, eu olho pro alto e sim posso ver aqueles outros estão melhor, eles riem de você, de mim, daqui mas, eu sei que você sabe, que breve diremos adeus para nunca mais, feliz os que abaixo desse chão se pôs antes que aqui pegasse fogo, antes de mim e de você e dos outros foder, e acabar e dizer está melhor que ontem, e amanhã, sim, faremos algo, erguei mais um aranha-céu, matando aos poucos fazendo respirar pó, botando abaixo o verde dos meus olhos e me cegando eu sei pra nunca mais.