Renasço
Me vejo nos olhos da criança. Até quando essa pureza vai durar... Talvez seja a hora de recomeçar. Renascer, mais uma vez nesse mesmo corpo. É o parto do meu ser: a ruptura vai acontecer, mesmo que artificialmente. Falo e digo o nada: Ainda guardo uma infantil ingenuidade. Sofro amargas lágrimas por isso.
Por quê?
O Oleiro me deixou à mercê?
De mim.
Do pó que serei.
Da paga que mereço, e da que ainda vou merecer.