Chuva de Poesias.

Lá vem uma garoa linda, fina e perfeita de palavras,rimas e encorpada de amor.

Quem sabe o que isso seja? Será um trovador apaixonado, romântico sussurrando, ou um galanteador enrustido, encantando a sua branca e bela amada? Essa garoa foi se transformando em uma chuva fina, em que as nuvens, a cada abraço que me davas,se encorpavam e começavam a derramar uma chuva com gotas que pareciam cair no ritmo de uma métrica de versos alinhados e perfeitos.

Veio o forte temporal,em ritmo acelerado, feito os batimentos do amor verdadeiro. A cada estiagem, parecia que o sorriso da minha amada tinha um brilho comparado às cores que traduzem um reluzente arco-íris.

Nesses instantes de estiagem, mesmo quando ela não estava ao meu lado, sentia uma leveza parecida com um sono profundo, pois não tinha notado o quanto a amava.E veio o despertar...Passaram-se segundos, minutos para que ele, através dessa chuva, entoasse para todos que nos lábios do seu amor se concentra simplesmente um sorriso encantador, que se lhe tornou diferente desde aquela manhã de domingo e de todas as outras.Foram complementando os seus dias gota a gota.

E, a cada abraço que davam, as nuvens condensavam-se e, na concentração máxima de todas elas,surgia um céu cinzento, mas logo parecia formar diante deles uma chuva de poesias.

SHIRLEY LIMA e André F
Enviado por SHIRLEY LIMA em 24/05/2014
Reeditado em 29/01/2019
Código do texto: T4818457
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