Desvarios meus

Eu sou do tipo que se joga, que se lança no profundo e escuro abismo interno do ser humano e busca lá dentro, no âmago de cada ser, as respostas para suas loucuras... Não sei ser metade, sou inteira. Não sei ser hipócrita, sou sincericida. Vejo a vida com dois pares de olhos: o externo, vê o que todo mundo vê... O interno, apresenta a mim uma realidade que só eu sei.

Carrego sempre um sorriso meio irônico nos lábios. Não tente interpretar o meu olhar, você não conseguirá. Tão fria quanto uma pedra de gelo e, na mesma intensidade, quando esquento, queimo. Se tem medo de se afogar, não venha. Se tem medo das queimaduras, não se aproxime.

Aprendi com o tempo que nem tudo está perdido. Que forças incompreensíveis regem o nosso destino mas é você, e só você que decide afinal, o que vai ser. Sinto um orgulho gigantesco, sem falsa modéstia, da minha cabeça. Louca cabeça, loucos pensamentos, desvarios e sombras... Milhões de vozes, horripilantes, grotescas, suaves... Quando fica cheio demais, ligo um rock, coloco os fones e faço-as se calarem.

Nunca me definiria. Quem se define, se limita. Talvez eu seja eternamente uma incógnita. Um eterno baluarte. Uma armadura própria. Mas sou o que sou. E você? Pode dizer isso? Ter orgulho de ser quem é, exatamente quem é? A arma mais poderosa do mundo esconde-se sob seus olhos: o seu cérebro. Ao invés de rebolar sua bunda ao som de um funk, de balançar os seus braços num samba, ou empobrecer sua alma com conversas fiadas, alimente seu cérebro. Faça algo por você mesmo. Tenha a coragem de ser diferente.

E você vai perceber, de repente, que esta á a maior felicidade da vida: A LIBERDADE!