PENSAMENTEANDO 219 - Natureza Humana?

Em “Dez Teorias da Natureza Humana”, Stevenson e Haberman analisam posturas interpretativas do que essencialmente somos. Nossa compreensão deste fenômeno forjará tanto o que se deve fazer como o modo de agir.

Destarte, é o Confuciomismo, com o ser moral centrado numa disciplina sábia? É o Hinduísmo, com a sua conectividade entre os seres – “O eu é tudo, e tudo é o eu”? É o Cristianismo, nos apontando para Jesus como salvador e redentor do mundo? É Platão, com a primazia da razão? É Kant, com sua liberdade “imperativo-categórica” – O que posso saber? O que devo fazer? O que posso esperar? É Marx, com sua base econômica – “A verdadeira natureza do homem é soma total das relações sociais”? É Freud, com o inconsciente – ego-id-superego? É Sartre, com sua liberdade absoluta – "A existência do homem precede sua essência”? É Skinner, com seu condicionamento – somos condicionados e fingimos o contrário.? É Lorenz, com sua teoria da natureza animal – a agressão é instintiva? Ou será esse nadismo promanado de gurus miolos-moleiros?

Enfim, a natureza humana se deixa revelar por investigações científicas? Somos apenas matéria? Crenças e hábitos não estão para muito além de sinapses? No pandemônio de forças determinantes, como fica nosso livre-arbítrio? Às vezes, não vamos além de andorinhas crenceiras.