A insistência do improdutivo.

Qual razão? Por que pessoas decidem viver de uma forma não tão correta? Ou pseudo-corretas? Entenda, minha indagação é pertinente aos costumes e hábitos que são apresentados por alguns seres humanos.

Sabe-se que não é bom fumar. Fato. Tenho conhecidos que fumam por fumar e não sabem esclarecer sequer uma posição entre: porque sim, porque gosto, porque é moda, porque é status, porque estou num ambiente que é propício, por que me dá prazer, entre outros... Meu incômodo é exatamente esse. Por qual razão as pessoas agem em prol do errado, sabendo que estão erradas e não dão a devida importância ao fato? Será que apostam no futuro? Será que se iludem pelo fato de terem saúde hoje? Será que é a forma de aproveitar intensamente o momento? Será que acham que nunca acontecerá nada se continuar assim?

Outro ponto próximo é em relação à saúde saudável. Aprendi que dois fatores supremos são a base para uma boa saúde e bem-estar: um é a alimentação balanceada, com peixes, ovos, legumes, saladas, etc., etc., etc., e o outro é em relação ao fazer exercícios. Li um médico afirmar que o corpo humano é uma máquina de fazer exercícios e precisa de movimentos. Refleti... “Nossa! Quanta gente sedentária...” Eis uma razão para tantas academias... Interessante!

Então, meio que sabemos dessas verdades. Nosso corpo, o nosso organismo, precisa de exercícios, de atividades físicas. É o correto e o corpo “agradece”. E por qual razão de força maior as pessoas, generalizando, lógico, não se atentam à tamanha importância a essas necessidades? Sabem (que precisam) do correto, porém, acomodam-se ao confortável, ao fácil, ao luxo e se permitem depreciar-se lentamente ao passar dos dias, noites, anos... É fator até de desconforto quando abordados. Sabem o que é o correto, contudo, não fazem somente por não fazer. Para mim, é incompreensível. Uma pessoa sã deve ao menos tentar, procurar manter-se próximo ao correto. Aventurar exercícios de leve, ocasionalmente, rotineiramente, evitar forçar o organismo com overdose de comidas gordurosas e/ou pesadas, evitar fumar, beber em excesso, procurar dormir bem, todos sabem de tudo, do que é correto ao errado. Se explorar, podem até escrever dissertações sobre o que é o correto. Aposto que os textos serão bons. Competitivos.

Analiso..., faz parte da essência humana, cultural, de perfil, de hábitos, certamente. O que não compreendo e insisto em tentar entender é a razão. A razão da não razão. A falta dela. O porquê de que um jovem sai à noite com uma moto, bebe, extrapola e se acidenta, de forma tão simples, fácil e premeditada. Essa é uma das partes que não entendo do ser humano, dentre várias.

Sempre há no que melhorarmos como seres humanos. A insistência ao improdutivo não nos levará a bons fins. Reflitamos.