O futuro nos abraça

A vida corre como um rio abundante, as possibilidades nos parecem através de pequenos momentos, entre o comum do cotidiano onde não existem expectativas de darmos um passo maior, a proeminente caminhada dos anos remetem as diversidades anônimas, as possibilidades negras como o manto espesso da noite, buscamos a pequena chama dos atos, superando as ênfases prováveis das distinções sociais e humanas.

Entramos na vida de olhos abertos, e na morte com a alma que flutua entre todas as mediocridades viventes, correm a nós escolhas acerca que tornemos respeitosos, dos ângulos óticos e conjecturas sociais, desembocamos dentro do fundo do interior da alma, a perpetuação do êxito.

Atribuir coragem aos membros e a mente, o ato honorário as vidas sem qualquer expectativa, aprumam no ar o escárnio aos pretensiosos e desacreditados os servindo do brilho e sucesso alheio. Porém, as barreiras perscrutam os lados, e meneamos as nossas cabeças e continuamos a andar, o percurso definido dentro de nossas vontades, o desprezo aos que maldizem, inundemos de positividade as arestas irregulares da existência.

Golpeamos nossa participação na terra em um mérito a intrínseca liberdade, obstinar o cenário em perspectiva de nossas opiniões, não nos torna hedonistas, mas, leais em tamanha honestidade de desejos.

Exasperar entre o comum sentido de recusa às familiaridades é nutrir a força de teu peito a prosperar em virtude, dizendo aos outros em exclusiva soberba benigna o quanto és útil. Nossas propensas carências advertem ao passado uma chaga de vergonha, os sopros de loucura, o destino.

Nos cabem atribuir pontos a serem esmiuçados, ou, deixar que a intempérie zombe de nossas procrastinações vitais, emergindo a culpa e dúvida, sabes ainda de teu passado amigo, não tenhas ira do que não fez, perdeste o tempo entre os vãos de teus dedos e fluíram como uma bela chama que se apaga em segundos.

Adquirirmos justiça entre a vida e a morte entrando em liberdade ao esquecimento, segundo a vida, o passado pequeno permanece entre os desavisados e a glória aos que propuseram determinar dentre todas as incongruências do mundo, a vitória como um golpe de felicidade.

- Marcos Leite

http://www.folhetonanquim.com/2014/05/o-futuro-nos-abraca.html

www.facebook.com/folhetonanquim