Enebriada

Agora é o breu que me consome

Idéias cálidas se suportam

Flertes frios, solidão

Impostos de uma vida de saudades

Unificados por momentos

Bauneário fresco se tornou o coração

Nu de pensamentos

Infrigido pelo amor

Forjado pela mais bela mente

Alimentado pela mais inconstante alma

Materializado por tão belos montes

Que a cada passo enebriam e ascendem chamas

Claras

Afugentam os medos

Somente afugentam mas, sem esta mente

Apenas os dispersam

E trazem de volta a tormenta

Nuvens sem rancor

Inconsciente acinzentado

Armazenando obscuros e sinceros desejos

Apenas desejos

Traga novamente a luz

Teu brilho e calor separam em mim

O que me consome

Ontem te procuro e hoje não te acho

Despacho e desfaço de um todo

Em breu me acabo

Me vou.

luterana
Enviado por luterana em 15/05/2014
Código do texto: T4807860
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