Enebriada
Agora é o breu que me consome
Idéias cálidas se suportam
Flertes frios, solidão
Impostos de uma vida de saudades
Unificados por momentos
Bauneário fresco se tornou o coração
Nu de pensamentos
Infrigido pelo amor
Forjado pela mais bela mente
Alimentado pela mais inconstante alma
Materializado por tão belos montes
Que a cada passo enebriam e ascendem chamas
Claras
Afugentam os medos
Somente afugentam mas, sem esta mente
Apenas os dispersam
E trazem de volta a tormenta
Nuvens sem rancor
Inconsciente acinzentado
Armazenando obscuros e sinceros desejos
Apenas desejos
Traga novamente a luz
Teu brilho e calor separam em mim
O que me consome
Ontem te procuro e hoje não te acho
Despacho e desfaço de um todo
Em breu me acabo
Me vou.