UM DOM
Quando me sento diante de um lápis e um pedaço de papel...
Minha mão começa a deslizar...
Minha respiração se acalma...
Meu coração dita o ritmo ao corpo...
Como um regente diante dos músicos de uma orquestra...
Meus olhos permanecem fixos e brilhantes...
Notando a delicadeza com que as palavras são escritas...
A mente trabalha de acordo com a beleza do sentimento que aflora...
Em cada frase dos pensamentos que escrevo...
Tudo que posso dizer... Nada disso seria possível sem você...
Com seu toque sutil... Suas palavras simples e firmes...
Seu sorriso encantador... Despertou em mim um dom...
O dom de escrever... O dom de amar... O dom de existir...
Através das minhas mãos o mundo saberá que cada palavra escrita...
Cada verso... Cada rima... Cada suspiro exalado...
Só foi possível porque dentro deste corpo habita uma alma solitária e bate um coração apaixonado...