Maldita

Eu posso te ver essa noite,

escondida atrás de cortinas de mentira.

Embriagada com teu mundo de fantasias.

Despida de toda pureza, coberta por teu manto de luxuria,

Ouço ecoar gritos e sussurros de fantasmas em teu leito.

Os teus lençóis contaminados, exibem as manchas do teu pecado.

As tuas paredes e móveis me olham com risos de escarnio.

o meu coração se envergonha em ter te amado.

maldita que a morte te ache.