A razão em suspeita
De um livre passear direto para o peso das questões.
É certo que serão cansativas, mas o que fazer além de ser. Então eu sou, tu és, ele é, nós somos, vós sois, eles são.
Um verbo de ação, uma finalidade, "o ser". E quem somos alguém diria,
-racionais! E outros mais responderiam, -racionalidade é uma relatividade equivocada, ou simplesmente diriam; - Que seja. O fato é que desde os velhos tempos ou nos de agora, muitos dirão -Tenho razão! Então tá, outros obedecerão, seja entre animais, seja entre homens, seja noutros tempos ou agora, a razão é dita e ponto. Inquestionável como um tiro que não retorna mais. Dizem eles com muito fulgor; -Isto é obviamente racional! E após soluçar concluem seus pensamentos com segurança, autoritarismo, e outros mais ainda com um ar diferenciado, indiferente.
Mas ser divino é ser ao certo racional, ou ser racional é que tende a divinizar as coias? Não saberia ao certo dizer à que via este se inicia. E é por isso que uma certa classe dirá que: a investigação é um trabalho nobre, pois mesmo de posse da suposta verdade, significar para si não é o mesmo que definir o que diz respeito a outros. E é por fim que dizemos: -desejo tomar um sorvete! Afinal, é prazeroso e nobre o que sentimos e não o que pensamos e dizemos a respeito do que sentimos.