A tristeza da voz sem ajuda
Mas um dia na imensidão da noite fria
Juntando os cacos dessa enorme agonia
Me escondo nos seus braços
Tão suaves e macios,que me esqueço das horas
Breves e passageiras
Caminhando sem eira nem beira
Numa fina linha que separa a loucura da sensatez
Sem teu aconchego, quase me entrego a estupidez
Podes não crer, vendo tu o meu sangue?
Podes tu não ouvir, enquanto balbucio palavras tolas e vazias
Podes tu não sentir, o toque das minhãos mão frias e sem calor de alegria
Eu grito, eu choro, eu me rastejo
Você fecha os olhos
Vira de costas
Para não contemplar a minha dor
O meu lamento sem perde na imensidão de versos
Não tendo quem ouvir o lamento de um inocente se perde a vida de uma forma tão veemente
Vamos subamos ao monte, gritaremos aos ventos e se ninguém ouvir
Se ninguém ouvir?????
Pelo menos as palavras não serão vazias
Não tendo mais o que dizer elas perderam o sentido.