* Em outubro de 2013 li uma notícia na qual um teólogo americano afirma que Jesus foi uma criação romana objetivando conter a rebeldia dos judeus.
 
A doutrina de Jesus, repleta de beleza e esplendor, nada tem a ver com um momento, um local ou um indivíduo.
O sublime conteúdo da mensagem a qual o Rabi nos ofertou ainda não alcançou a razão nem o sentimento das pessoas.
Permanecem os religiosos, escravos das discussões vazias, incentivando adeptos fervorosos, meros freqüentadores, entusiasmados defensores do que pregam, todavia o amor continua sendo uma raridade na Terra.
 
A afirmação do teólogo revela uma imensa presunção.
É preciso amadurecer para compreender aquilo que está no Alto.
Ele fala como se dominasse toda a mensagem cristã e pudesse, então, concluir que a mesma foi uma estratégia política da época.
Bobagem! Estupidez!
 
* “As minhas palavras não passarão”
O recado de Jesus continua atualizado, repetindo o convite da salvação.
 
“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”
Os assuntos divinos precisam ser separados das “coisas terrenas”.
 
* Contestar o tolo teólogo não é a minha preocupação.
Fiquei inquieto, lendo a notícia, quando refleti sobre o perfil do homem que considera a existência de Jesus uma ilusão.
 
Estupefato eu percebi que quem falou tamanha asneira foi um teólogo.
 
Realmente parece que o mundo enlouqueceu!
O que diríamos se um jardineiro desprezasse as flores?
Um professor que não gosta de ensinar faz o quê na sala de aula?
Os cantores desafinados devem insistir cantando?
Se um teólogo está convencido de que Jesus não existiu, o que faz esse homem acreditar que é um teólogo?
 
* Eu seria um poeta se quisesse rejeitar o fascínio dos poemas?
Se eu desejasse impedir as metáforas, apagar as figuras de linguagem, contestar as rimas ou calar a voz do coração, o que eu seria?
 
Pobre humanidade!
No meio das suas loucuras, ela delira, confunde, por exemplo, no Natal, a renovação íntima com compras desenfreadas.
 
Tristes homens!
Estudam, aprendem, descobrem incríveis novidades, contudo preferem negar o quanto a Divindade merece enorme admiração.
 
Doce esperança!
Um dia eu saberei elaborar versos leves, sedutores e inspirados, talvez criando o mais belo poema já escrito!
 
Por enquanto, preciso dizer: Rabi, Rabi, tem piedade de mim!
 
**


Sobre a minha pausa, por que eu retornei tão rápido?
 
1- Várias pessoas queridas insistiram para eu ficar.
2- Já coloquei as idéias no lugar.
3- Não sou palito de fósforo, portanto não posso esquentar a cabeça.
4- Desconfio que alguém fez um trabalho de macumba para me tirar do Recanto, mas vou quebrar o feitiço usando setes poemas inspirados molhados por sete pingos de pinga cearense, setenta versos livres presos na minha mente e setecentos beijos nos saudáveis seios das minhas vizinhas gostosas demais.
 
Valeu, galera!
Eu voltei, mas nem sequer cheguei a ir.
 
Um abração!

 
Ilmar
Enviado por Ilmar em 28/04/2014
Reeditado em 28/04/2014
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