Náufrago de teus olhos.
O infinito se fez cores, perdeu-se em seus amores, te fez anjo e menina, guerreira e mulher. E o mundo prostrou-se à seus pés feito uma santa, divina musa de errantes náufragos , de calmas águas e mansas ondas, de mil amores, de multi cores.
E de ouro cingiu a santa, de mansa cor cobriu-lhe a face para que o mundo, mudo adorasse não o corpo, santuário dos deuses mas a alma, refúgio dos homens.
Ha no verso, o silencioso olhar de quem ama.
Ha no mar uma saudades, um coração que solitário, a espera desse amor que infinito, ultrapassa as distâncias.
Olhares que se cruzam, perdem-se na imensidão de mundos distantes, e se encontram e se traduzem em simples rimas.
Em teus olhos intensa luz, cintilantes brilhos e arco-íris coloridos que se calam, se curvam à tua beleza. E eu, embriagado desse brilho me apaixono feito náufrago errante pelas ondas de teus mares, infinitas águas de mil cores, teus amores, os teus olhos.