Temos o que somos
Meio que assim por dizer entre facetas ocultas
No delineamento de um agrupamento maior
Formamo nos em ruinas que nos enumeram,
Sentimentos interminaveis nesses coracoes
Quando batemos o som de um silencio a mais
Tantos movimentos trazidos dentro do peito
Cada qual nesse relevo, imantado de novo,
Num recomeco que nos condiciona a ser
Paredes fortes na sondagem de um equilibrio.
quando sentimos algo que nos convem
Tao mais proximo que nos anestesiamos
Por sermos mais uma cachoeira de emocoes.
Na liberdade prospera no ensejo comum
Nos nivelamos ao nosso solo de emocoes
Mas mesmo assim nessa abstracao convicta
Continuamos atonitos no desenrrolar do destino
Na nossa natureza inquieta na procura eterna
Quando armaduras e escudos sao enterrados
Nos parelhamos a melodia incomum de nos
E nos compenetramos na loucura da vida,
Quando por travas jogamos as chaves e
Sem mais pormenores nos intensificamos
Nesse acordo pessoal que nos transporta
No horizonte infinito, sem mais perder
O que sentimos a cada amanhecer...