QUE TEMPOS!

Quem trilhe pela Honestidade, quem deteste a mentira, as trapaças, os engodos, os conluios, qualquer tipo de bajulação, quem repudie o cinismo, a camaradagem conivente, a mediocridade, essa futilização da ideia do Amor, o deboche do Cômico, essa volatização da Cultura, a sexualidade instintiva e animalesca, os vícios, as chocarrices, o consumismo apequenador, os espetáculos alienantes, prepare-se para um Viver quase solitário.

Não atravessamos um estádio de triunfo das nulidades? A barbárie não prospera? Por acaso, amigo, Ruy Barbosa se atoleimara ao dizer que o homem Sério chega a desanimar-se da Virtude, a rir-se da própria honra e a ter vergonha de ser honesto?