Entre o abismo e a verdade.

Comecei com o tema, porque normalmente não penso no que vou escrever, e como é um tema que deixa vago como sempre a mediana, a saber, o que estaria entre o abismo e a verdade, sobremaneira, tentarei desenvolver uma dinâmica coesa, me entregando ao desenvolvimento do texto, e de outro modo, preso ao fim no qual limita minha própria racionalidade.

O que queremos trazer à manifestação diz respeito a estes a lacuna deixada por estas duas palavras. Ora, sabemos que entre um pico de uma montana e um profundo oceano reina homens, que conceituadores das coisas que são, se diz racional na periférica doutrina de seus iguais. Tudo é determinado. O movimento pode ser tempo, aliás, o movimento existe, a pausa pode ser pausa, o infinito pode ser demonstrado, e o nada, o vazio, em contraposição ao que é, o todo, é também demonstrado na difícil tarefa de dar nome aos seus passos.

Entre esses dois extremos também reina a dúvida, que enquanto não é santa, enquanto não é doutrina do bem, é dúvida que pode negar. Mas para negar, para usar o "parece" como um cético, é necessário maestria, assim como um músico que conhecendo o som da natureza, produz o que imagina, e na aceleração que se dá, varia os efeitos que dribla o vazio e dá significância ao particular.

.....continua depois....

Pingado
Enviado por Pingado em 21/04/2014
Reeditado em 21/04/2014
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