Caminhos.

Caminhei por estradas lisas escorregadias distantes.

Retas, tortas,sinuosas, escaldantes.

Tropecei em pedras,pisei em espinhos,subi morros sem vida.

Segui conselhos de velhos amigos,indicando caminhos duvidosos e relevantes.

Sempre seguindo estradas que este velho coração indicava.

Às vezes não sobrava nada, só recordações de uma velha estrada lisa, plana esburacada,asfaltada.

Sempre seguindo a luz que me ofuscava,e no final da estrada minhas lembranças me acalmava.

Velha estrada amiga e conselheira segue teu coração de velho navegante,siga a vida amigo errante.