Rubro Rouxinol.
Singela do meu ser
dos encantos do rubro rouxinol!
Pedras dos mares,
descalços andarás livremente?
Verdes das copas
aos perfumes em trovas dos ventos,
entre a carmona das videiras
que demandam versos.
Florestas que avigoram
nossos peitos em aforas de ego!
Violetas como sinais,
pragas aos linhos das curvas negras
em melodias dos vulcões
das explosões do ouro sangrento.
Regem as terras em borralho
de jardins sem cultivações...
Tempo das andorinhas machucadas,
sem o véu da pureza...
Almas proclamam silêncios
dos riachos de lavas, eloquente.
Quando terebras teus pés
com andares livremente aos versos!
Aos pés das figueiras ferem
suas mãos dos tormentos em si.
Maldades que alimentam
os pássaros fora dos seus ninhos...
Aos cânticos dos rouxinóis
dormem cores do sangue vermelho.