Rubro Rouxinol.

Singela do meu ser

dos encantos do rubro rouxinol!

Pedras dos mares,

descalços andarás livremente?

Verdes das copas

aos perfumes em trovas dos ventos,

entre a carmona das videiras

que demandam versos.

Florestas que avigoram

nossos peitos em aforas de ego!

Violetas como sinais,

pragas aos linhos das curvas negras

em melodias dos vulcões

das explosões do ouro sangrento.

Regem as terras em borralho

de jardins sem cultivações...

Tempo das andorinhas machucadas,

sem o véu da pureza...

Almas proclamam silêncios

dos riachos de lavas, eloquente.

Quando terebras teus pés

com andares livremente aos versos!

Aos pés das figueiras ferem

suas mãos dos tormentos em si.

Maldades que alimentam

os pássaros fora dos seus ninhos...

Aos cânticos dos rouxinóis

dormem cores do sangue vermelho.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/04/2014
Reeditado em 11/11/2020
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