Um dos aspectos mais relevantes da fé é que seu exercício prático se dá como um ato da vontade.A disposição para crer é o divisor de águas entre a especulação passiva do cético e a atitude de quem decide avançar além daquilo que é aparente,previsível e restritivo em si mesmo,daquilo que não subsiste sem a autorização dos sentidos.
As garantias da segurança que eventuais provas forneçam são o oposto da fé, com ela incompatíveis e excludentes.É, portanto, totalmente descabida a afirmação ‘se tivesse evidências eu acreditaria’ uma vez que não é necessária fé alguma para ‘crer’ no que está provado.