Alimenta-me com sofreguidão...
Alimentei-me com sofreguidão de tuas últimas notas idílicas de tua vós ouvida a tempo... Sem tempo... Notas que desmanchavam as partituras e manchavam o silêncio de vermelho sangue que espremidas como pétalas de rosas deixavam exalar o odor de teu interior de chão batido sem cerca enquanto os espinhos de teu corpo caule verde espetava a minha imaginação que tremia de dor diante a dor ceifada... Arada de minha mente escravizada por tua beleza... Dei-me a minha boca seca de meu ouvido que ouvir quer duas notas pingadas no profundo e oco silêncio da ausência de tua vós...