É só sobre o amor
É só sobre amor e mais nada. Uma atenção individual que nos mostra seus infinitos comportamentos, que vão de acordo com os estímulos e desestímulos humanos. Amor, quem sabe, seja também a fagulha para a descoberta de um mundo novo. O que é esse mundo? É uma maneira diferente de ver, ouvir, tocar, sentir tudo o que está ao redor. Tudo porque o comum tornou-se incomum e você viu um motivo para acreditar, por uma vez, que é para você. É por você. Céus e terra te disputam, mas o equilíbrio permanece no seu próprio interior. Pergunta a si mesmo: Loucura? Por que eu hoje? Para que se enganar com um para sempre que continua só na sua mente?
Só quem sabe da resposta é a própria consciência, que te impede de certos instintos. Mas, sonhar é tão gratuito quanto amar. Magoa-se, talvez, por conhecer tão profundamente o íntimo que qualquer ponta cega pode provocar uma cicatriz. Lágrimas também são palavras que a boca em muitos momentos se nega a pronunciar. Ouça-as, pois, enquanto o amor fala. Não se luta por um luto.
Há, acima de tudo o amor da paz. Que te revela alguém tão próximo e distante ao mesmo tempo gerando um dilema entre recuar ou dar um passo para frente, sabendo que se pode pisar em falso. O risco é para os corajosos. Corajosos, pois, mesmo com receio, enfrentam. E lá está, a mais bela das sensações do mundo. Um corpo, uma alma, uma vida. Um reflexo e uma tradução de si mesmo dentro de outra pessoa. Alguém para sorrir e receber de volta um sorriso ainda mais incandescente. Um novo presente.
Amemos, pois, é dadiva da vida. E a vida só é essa.