Ao decorrer da nossa vida...

Ao decorrer da nossa vida, conhecemos pessoas, nos apaixonamos, criamos laços de amizade, alguns, para sempre, outros, não. Mas criamos laços. Podendo ser eles, bons ou ruins. Mas são laços. Nos relacionamos, primeiramente, com nossos pais, alguns, pai e mãe, outros, só mãe, ou só pai, ou alguém que faça o papel de ambos. Mas temos alguém “cabeça” tomando conta de nós, tomando as rédeas da situação, não deixando que a gente enfie os pés pelas mãos. Vamos para o colégio, conhecemos outras pessoinhas, descobrimos coisas boas, diferentes, adquirimos experiência e aprendizado. Surgem os colegas, amigos, paqueras.

Aí a gente começa a moldar o nosso “eu”. Começamos a entender (ou tentar entender) o que se passa dentro de nossas cabecinhas, o que sentimos, o que é que nos leva a cometer tal coisa, a dizer tal coisa. Nos pegamos pensando em diversas situações, mas na maioria das vezes não temos respostas a altura. Um dia, conhecemos alguém que faz com o nosso mundo gire de um jeito diferente, que faz a vida ter um pouquinho mais de sentido, e nos vemos a acreditar em coisas que, um dia, na maioria das vezes, julgamos bobo, coisa de quem não tem o que fazer e aquele blábláblá todo. Conhecemos e vivemos o primeiro amor, nem sempre ele é correspondido, mas, se for, levaremos ele para toda a eternidade, ainda que apenas em nossos corações.

Quando não é, a gente vive outras histórias, conhecemos novas pessoas, mas aquele primeiro amor não sai da nossa mente de jeito nenhum. A gente continua a pensar como ele estará, o que fará a essas horas e tudo mais. Chegamos a fase adulta, a fase de tantas lembranças, de recordações, de sentimentos e muitas vezes, de arrependimento. “Ah eu poderia ter sido alguém melhor, eu poderia ter feito mais, eu poderia ter feito menos” e tantas histórias que a gente ouve e vê por aí. Por isso, é importante que a gente construa o nosso amanhã, hoje. É importante que a gente continue plantando hoje, o que esperamos colher amanhã.

Se queremos paz, que plantemos paz, ora essa. Se queremos compreensão, plante um bocadinho de compreensão. Se queremos amor, ah, plante, replante, e plante novamente amor. Porque esse precisa, é necessário, é diário. O amor não pode morrer. Não deixa o amor morrer, o amor pelo outro, o amor pelo tudo, o amor por você.

Débora Laís
Enviado por Débora Laís em 14/04/2014
Reeditado em 14/04/2014
Código do texto: T4767963
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